Celestone Injetável Com 01 Ampola
Cód: 10634
deDescrição
Celestone Injetável Com 01 Ampola
Especificações
CELESTONE*
FOSFATO DISSÓDICO DE BETAMETASONA
Injetável
Formas Farmacêuticas/Apresentação de Celestone Injetavel
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Cada ml de CELESTONE injetável contém 5,3 mg de fosfato dissódico de betametasona, equivalente a 4 mg de betametasona.Ingredientes inativos: EDTA dissódico, fosfato dissódico anidro, metabissulfito de sódio, fenol, água para injetáveis.
Caixa com 1 ampola de 1 ml.
Informação ao Paciente de Celestone Injetavel
CELESTONE* injetável deve ser conservado em temperatura entre 2°C e 25°C, protegido da luz.
O prazo de validade de CELESTONE* injetável é de 36 meses e encontra-se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento, inutilize o produto.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após seu término. Informar ao médico se está amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis como hipertensão arterial, fraqueza muscular, vômitos ou dor abdominal, retardo na cicatrização, dermatite, urticária, convulsões, vertigens, dor de cabeça, alterações menstruais, depressão e irritabilidade.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Pacientes em uso de outros medicamentos devem estar atentos para possíveis interações medicamentosas com CELESTONE Veja Interações Medicamentosas.
NÃO USE REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.
Informação Técnica de Celestone Injetavel
A betametasona, derivado sintético da prednisolona, produz potente efeito antiinflamatório, antireumático e antialérgico no tratamento de patologias que respondem aos corticosteróides. A betametasona apresenta elevada atividade glicocorticóide e atividade mineralocorticóide leve, com intensos e diversos efeitos metabólicos, bem como mudanças na resposta imunológica a diferentes estímulos.
Indicações de Celestone Injetavel
CELESTONE é indicado em vários distúrbios endócrinos, osteomusculares, do colágeno, dermatológicos, alérgicos, oftálmicos, respiratórios, hematológicos, neoplásicos e outras doenças sensíveis à corticoterapia; é indicado em situações onde se exige efeito corticosteróide rápido e intenso, sendo medicação adjuvante e não substitutiva à convencional.
Distúrbios endócrinos Insuficiência supra-renal primária ou secundária (associada a mineralocorticóides, se necessário), tireoidites não-supurativas e hipercalcemia associada ao câncer e hiperplasia adrenal congênita.
CELESTONE injetável também está indicado para hipoadrenalismo agudo, trauma grave ou procedimento cirúrgico em pacientes com hipoadrenalismo conhecido ou com reserva cortico-supra-renal duvidosa, em casos de choque em pacientes que não respondem ao tratamento convencional devido à insuficiência supra-renal suspeita ou confirmada, adrenalectomia bilateral, hiperplasia supra-renal congênita e tireoidite aguda e crise tireoidiana.
Distúrbios osteomusculares Como auxiliar no tratamento a curto prazo (em período de agudização ou exacerbação) da artrite psoríaca; artrite reumatóide (alguns casos podem necessitar de tratamento com dose de manutenção reduzida); espondilite anquilosante; bursite aguda e subaguda; tenossinovite inespecífica aguda; artrite gotosa; febre reumática aguda e osteoartrite.
CELESTONE injetável também está indicado em miosites, fibrosites, epicondilites, podendo ser útil no tratamento de cistos na apeneurose ou em tendões.
Doenças do colágeno Durante exacerbação ou como medicamento de manutenção em certos casos de lúpus eritematoso sistêmico, cardite reumática aguda, esclerodermia e dermatomiosite.
Afecções dermatológicas Pênfigo, dermatite herpetiforme bolhosa, eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson), dermatite esfoliativa, micose fungóide, psoríase grave, eczema alérgico (dermatite crônica), dermatite seborréica grave e urticária.
A administração de CELESTONE injetável intralesionalmente está indicada no tratamento de quelóides; hipertrofia localizada infiltrada, lesões inflamatórias de: líquen plano, placas psoríacas, granuloma anular e líquen simples crônico (neurodermatite), lúpus eritematoso discóide, necrobiose lipóidica dos diabéticos e alopecia areata.
Estados alérgicos No controle de estados alérgicos graves ou incapacitantes sem resposta aos tratamentos convencionais como: rinite alérgica sazonal ou perene, polipose nasal, asma brônquica (inclusive estado de mal asmático), dermatite de contato, dermatite atópica (neurodermatite), reações medicamentosas, doença do soro, edema laríngeo não-infeccioso e angioedema.
Patologias oftálmicas Processos alérgicos graves, agudos e crônicos, e processos inflamatórios envolvendo os olhos e anexos como conjuntivite alérgica, ceratite, úlceras marginais de córnea, herpes zóster oftálmico, inflamação do segmento anterior, uveíte e coroidite posteriores difusas, neurite ótica, oftalmia do simpático, retinite central, neurite retrobulbar, irite, iridociclite e corioretinite.
Afecções respiratórias Sarcoidose sintomática, síndrome de Loeffler não controlada por outros meios, beriliose, tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada quando associada a quimioterapia antituberculosa adequada e pneumonite por aspiração.
Distúrbios hematológicos Trombocitopenia idiopática e secundária em adultos, anemia hemolítica adquirida (auto-imunológica), eritrobastopenia, anemia hipoplástica congênita (eritróide), reações transfusionais.
Neoplasias Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos e leucemia aguda em crianças.
Estados edematosos Para indução da diurese ou remissão da proteinúria na síndrome nefrótica idiopática não-urêmica ou na síndrome nefrótica causada pelo lúpus eritematoso sistêmico.
Outras Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnóide ou bloqueio iminente quando acompanhada de quimioterapia antituberculosa adequada, paralisia de Bell e traquinose associada a distúrbios neurológicos e miocárdicos.
Afecções gastrintestinais CELESTONE injetável também está indicado para tratamento de colite ulcerativa e enterite regional, durante períodos críticos.
Choque hemodinâmico Quando utilizado em altas doses pode conduzir à restauração hemodinâmica em casos selecionados que não respondem à terapêutica convencional. O princípio da utilização de corticosteróides como adjuvante no choque baseia-se em seus efeitos farmacológicos e não como reposição fisiológica.
Choque endotóxico Os corticosteróides não substituem o tratamento antibacteriano, mas o uso concomitante de corticosteróides em doses elevadas pode aumentar o índice de sobrevivência.
Edema cerebral (pressão intracranial elevada) Os benefícios do uso coadjuvante de corticosteróides no tratamento de edema cerebral provavelmente se devem ao controle da inflamação cerebral. Os esteróides são úteis como terapia coadjuvante na redução ou prevenção do edema cerebral associado à cirurgia e a outros traumas cerebrais, acidentes cerebrovasculares e tumores cerebrais malignos, tanto primários quanto metastáticos. A corticoterapia não deve ser considerada como substituta de procedimentos neurocirúrgicos.
Prevenção de rejeição em transplantes de rim No tratamento de rejeição primária aguda e tardia, administrado concomitantemente ao tratamento convencional para a prevenção de rejeição do transplante de rim.
Uso pré-natal na prevenção da síndrome da membrana hialina em prematuros Como tratamento profilático, administrado à mulher grávida (antes da 32a semana de gestação), antes do parto.
Contra-Indicações de Celestone Injetavel
CELESTONE está contra-indicado em pacientes com infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à betametasona, a outros corticosteróides ou a qualquer de seus componentes.
Precauções e Advertências de Celestone Injetavel
Poderão ser necessários reajustes posológicos com a remissão ou exacerbação da doença, com a resposta individual do paciente ao tratamento e exposição a estresse emocional e/ou físico como infecção grave, cirurgia ou traumatismo.
Poderá ser necessário acompanhamento médico por até um ano após o término de tratamento prolongado ou com doses elevadas de corticosteróides.
Poderá ocorrer insuficiência supra-renal secundária de origem medicamentosa quando houver retirada rápida do corticosteróide, podendo ser evitada mediante redução gradativa da posologia. Se durante este período ocorrer situação de sobrecarga ou estresse, dever-se-á restabelecer o tratamento com corticosteróides. Se o paciente já se encontrar sob tratamento com corticosteróides, poderá haver necessidade de elevação da dose.
Como a produção de mineralocorticóides pode estar comprometida, recomenda-se a administração conjunta de sódio e/ou agentes mineralocorticóides.
Deve-se utilizar a menor dose possível de corticosteróide para controlar a doença sob tratamento. Quando for possível diminuir a dose, a redução deverá ser gradual. O acompanhamento clínico é recomendado para estabelecer a dose adequada de manutenção.
Certas doenças requerem cuidado especial para o uso apropriado destes compostos.
O efeito do corticosteróide acha-se potencializado nos pacientes com hipotireoidismo ou cirrose.
Recomenda-se precaução no uso de corticosteróides em pacientes com herpes simples ocular, devido ao possível risco de perfuração da córnea.
Os corticosteróides podem agravar quadros prévios de instabilidade emocional ou tendências psicóticas.
Os corticosteróides devem ser empregados com precaução em colite ulcerativa inespecífica com possibilidade de perfuração, abscesso ou outra infecção piogênica; diverticulite, anastomoses intestinais recentes; úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal; hipertensão arterial; osteoporose e Miastenia gravis.
Como as complicações da corticoterapia dependem da dose e duração do tratamento, a relação entre riscos e benefícios deverá ser calculada e decidida para cada paciente.
Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infecção e podem ocorrer novas infecções. Quando os corticosteróides são usados, podem ocorrer diminuição da resistência e incapacidade em localizar a infecção.
O uso prolongado de corticosteróides pode causar catarata subcapsular posterior (principalmente em crianças), glaucoma com possibilidade de dano ao nervo ótico e ativação de