Glyxambi 25 mg 5 mg Com 30 Comprimidos
Cód: 49330
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Frete e prazo:
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Descrição
Glyxambi Com 30 Comprimidos
- Empagliflozina 25 mg;
- Linagliptina 5 mg.
Especificações
Glyxambi®
empagliflozina
linagliptina
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 10 mg/5 mg: embalagens com 30 comprimidos.
Comprimidos revestidos de 25 mg/5 mg: embalagens com 10 ou 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
GLYXAMBI 10 mg/5 mg: cada comprimido revestido contém 10 mg de empagliflozina e 5 mg de
linagliptina.
Excipientes: manitol, amido (pré-gelatinizado e de milho), copovidona, crospovidona, talco, estearato de
magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, óxido de ferro amarelo.
GLYXAMBI 25 mg/5 mg: cada comprimido revestido contém 25 mg de empagliflozina e 5 mg de
linagliptina.
Excipientes: manitol, amido (pré-gelatinizado e de milho), copovidona, crospovidona, talco, estearato de
magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, óxido de ferro vermelho
1. INDICAÇÕES
GLYXAMBI é indicado para melhorar o controle glicêmico em adultos com diabetes mellitus tipo 2,
associado ao tratamento com metformina, dieta e exercícios físicos. GLYXAMBI pode ser usado como
tratamento inicial em pacientes não elegíveis ao tratamento com metformina.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
Um total de 2.173 pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e controle glicêmico inadequado
participaram dos estudos clínicos de segurança e eficácia de GLYXAMBI. 1.005 pacientes foram tratados
com GLYXAMBI 10 mg ou 25 mg, e linagliptina 5 mg. Os pacientes participantes dos estudos foram
tratados por até 24 ou 52 semanas.
GLYXAMBI adicionado à metformina1
Em um estudo fatorial com pacientes com DM2 sem controle glicêmico adequado em uso de metformina,
a associação do tratamento com GLYXAMBI 10 mg/5 mg e GLYXAMBI 25 mg/5 mg durante 24 semanas
forneceu melhoras estatisticamente significativas na hemoglobina glicada (HbA1c) e glicemia de jejum
(GPJ), comparadas à linagliptina 5 mg e também à empagliflozina 10 ou 25 mg. Em comparação com a
linagliptina 5 mg, GLYXAMBI proporcionou melhoras estatisticamente significativas no peso corporal.
O estudo foi conduzido conforme os principais critérios de inclusão e exclusão a seguir:
• Critérios de inclusão: pacientes adultos com DM2, ≥18 anos, IMC ≤45 Kg/m2
, HbA1c >7 a ≤10,5%
com uso prévio de metformina.
• Critérios de exclusão: hiperglicemia não controlada (glicemia >240 mg/dL após uma noite de jejum
confirmada), tratamento com qualquer antidiabético que não metformina até 12 semanas antes da
randomização, TFG <60 mL/min/1,73 m2 (MDRD), síndrome coronariana aguda, acidente vascular
cerebral ou ataque isquêmico transitório até 3 meses antes do consentimento informado, cirurgia
bariátrica nos últimos 2 anos, uso de medicamentos para obesidade nos últimos 3 meses anteriores ao
consentimento.
Uma maior proporção de pacientes com HbA1c basal ≥7,0% e tratados com GLYXAMBI conseguiu atingir
um alvo de HbA1c <7% em comparação com as substâncias ativas individuais (Tabela 1). Após o
tratamento de 24 semanas com empagliflozina/linagliptina, ambas as pressões sanguíneas sistólica (PAS)
e diastólica (PAD) foram reduzidas, -5,6 / -3,6 mmHg (p <0,001 versus linagliptina 5 mg para PAS e PAD)
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para GLYXAMBI 25 mg/5 mg e -4,1 / - 2,6 mmHg (p <0,05 versus linagliptina 5 mg para PAS, não
significativo para PAD) para GLYXAMBI 10 mg/5 mg.
Foram observadas reduções clinicamente significativas na HbA1c (Tabela 1) e nas pressões sanguíneas
sistólica e diastólica na semana 52, -3,8 / -1,6 mmHg (p <0,05 versus linagliptina 5 mg para PAS e PAD)
para GLYXAMBI 25 mg/5 mg e -3.1 / -1,6 mmHg (p <0,05 versus linagliptina 5 mg para PAS, não
significativo para PAD) para GLYXAMBI 10 mg/5 mg.
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacodinâmica
Associação empagliflozina-linagliptina
GLYXAMBI combina dois medicamentos anti-hiperglicemiantes com mecanismos de ação
complementares para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2: a empagliflozina,
um inibidor do co-transportador sódio-glicose 2 (SGLT-2), e a linagliptina, um inibidor da dipeptidil
dipeptidase tipo 4 (DPP-4).
A associação de empagliflozina e linagliptina, após a administração oral de dose única, apresentou um
efeito superior no controle glicêmico (medido por teste de tolerância oral à glicose - TTOG) conforme
comparado às respectivas monoterapias testadas em ratos ZDF diabéticos.
Empagliflozina
A empagliflozina é um inibidor competidor reversível, altamente potente e seletivo do SGLT-2 (cotransportador de sódio e glicose 2) com um IC50 de 1,3 nM que tem uma seletividade 5.000 vezes maior em
relação ao SGLT-1 (co-transportador de sódio e glicose 1) humano (IC50 de 6.278 nM), responsável pela
reabsorção de glicose no intestino. No rim, a glicose filtrada é quase completamente reabsorvida por SGLT2 (até 90%) e em menor grau, por SGLT-1 localizado nos segmentos S1 e S3 do túbulo proximal do néfron,
respectivamente. Através da inibição da reabsorção de glicose pelo rim, a empagliflozina leva a uma
excreção urinária aumentada de glicose, que desencadeia a redução da glicemia após administração oral
única, bem como com o tratamento crônico. Além disso, o efeito glicosúrico da empagliflozina leva à perda
de calorias, com consequente redução do peso corporal de pacientes com DM2.
A empagliflozina melhora o controle glicêmico em pacientes com DM2, reduzindo a reabsorção renal de
glicose. A quantidade de glicose removida pelo rim através deste mecanismo glicosúrico é dependente da
concentração de glicose no sangue e da taxa de filtração glomerular. Através da inibição do SGLT-2 em
pacientes com DM2 e hiperglicemia, a glicose em excesso é excretada na urina.
O mecanismo de ação da empagliflozina é independente de insulina e contribui para um baixo risco de
hipoglicemia.
A glicosúria observada com empagliflozina é acompanhada por diurese leve, a qual pode contribuir para a
redução moderada e sustentada da pressão arterial.
Linagliptina
A linagliptina é um inibidor da enzima DPP-4, uma enzima que está envolvida na inativação dos hormônios
incretínicos GLP-1 e GIP (peptídeo-1 semelhante ao glucagon, polipeptídios insulinotrópicos dependentes
de glicose). A linagliptina se liga de forma muito eficaz à DPP-4 de maneira reversível e, assim, leva a um
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aumento sustentado e prolongamento dos níveis de incretinas ativas. A linagliptina se liga de forma seletiva
à DPP-4 e exibe uma seletividade >10.000 vezes versus a atividade de DPP-8 ou DPP-9 in vitro. GLP-1 e
GIP aumentam a biossíntese de insulina e a secreção de células beta pancreáticas na presença de níveis
normais e elevados de glicemia. Além disso, o GLP-1 também reduz a secreção de glucagon pelas células
alfa pancreáticas, resultando em uma redução na produção de glicose hepática. A linagliptina, através do
aumento da meia-vida das incretinas, aumenta a secreção de insulina e reduz a secreção de glucagon de
forma dependente da glicose, resultando assim em melhora na homeostase glicêmica.
Farmacocinética
Farmacocinética da Associação em Dose Fixa
As farmacocinéticas da empagliflozina e linagliptina foram extensivamente caracterizadas em voluntários
saudáveis e pacientes com DM2. Não foram observadas diferenças clinicamente relevantes na
farmacocinética entre voluntários saudáveis e pacientes com DM2.
Farmacocinética das substâncias ativas individuais
Empagliflozina:
Absorção
Após a administração oral, a empagliflozina foi rapidamente absorvida, com as concentrações plasmáticas
de pico ocorrendo em uma tmáx mediana de 1,5 h após a dose. As concentrações plasmáticas reduziram de
maneira bifásica, com uma fase de distribuição rápida e uma fase terminal relativamente lenta.
Com a administração uma vez ao dia, as concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio de
empagliflozina foram alcançadas até a quinta dose. A exposição sistêmica aumentou de forma proporcional
à dose, para dose única e no estado de equilíbrio, sugerindo farmacocinética linear em relação ao tempo.
A ingestão de uma refeição calórica e rica em gorduras antes da administração de 25 mg de empagliflozina
resultou em exposição ligeiramente menor comparada à condição em jejum. O efeito não foi considerado
clinicamente relevante e a empagliflozina pode ser administrada com ou sem alimento.
Distribuição
O volume de distribuição aparente no estado de equilíbrio foi estimado em 73,8 L, com base na análise
farmacocinética da população. Após a administração de uma solução oral de [14C]-empagliflozina a sujeitos
saudáveis, a compartimentação de células vermelhas foi de aproximadamente 36,8% e a ligação a proteínas
plasmáticas foi de 86,2%.
Biotransformação
Não foram detectados metabólitos importantes de empagliflozina no plasma humano e os metabólitos mais
abundantes foram três conjugados de glicuronídeo (2-O-, 3-O-, e 6-O-glicuronídeo). A exposição sistêmica
de cada metabólito foi inferior a 10% do material total relacionado ao medicamento. Estudos in vitro
sugeriram que a via primária de metabolismo de empagliflozina em seres humanos é a glicuronidação pelas
uridinas 5'-difosfo-glicuronosiltransferases UGT2B7, UGT1A3, UGT1A8 e UGT1A9.
Eliminação
A meia-vida de eliminação terminal aparente de empagliflozina foi estimada em 12,4 h e a depuração oral
aparente foi de 10,6 L/h com base na análise de farmacocinética da população. As variabilidades
intersujeitos e residuais para depuração de empagliflozina oral foram de 39,1% e 35,8%, respectivamente.
Compatível com a meia-vida, foi observada acumulação de até 22% em relação à AUC plasmática em
estado de equilíbrio. Após a administração de uma solução oral de [14C]-empagliflozina a sujeitos
saudáveis, aproximadamente 95,6% da radioatividade relacionada ao medicamento foi eliminada nas fezes
(41,2%) ou na urina (54,4%). A maioria da radioatividade relacionada ao medicamento recuperada nas
fezes foi o medicamento precursor inalterado e aproximadamente metade da radioatividade relacionada ao
medicamento excretada na urina foi o medicamento precursor inalterado.
Linagliptina:
Absorção
Após a administração oral, a linagliptina foi rapidamente absorvida, com as concentrações plasmáticas de
pico ocorrendo em uma tmáx mediana de 1,5 horas após a dose.
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Após a administração uma vez ao dia, as concentrações plasmáticas de estado de equilíbrio foram
alcançadas até a terceira dose. A AUC plasmática aumentou aproximadamente 33% após doses de 5 mg no
estado de equilíbrio, em comparação à primeira dose. Os coeficientes de variação intrassujeitos e
intersujeitos para AUC foram pequenos (12,6% e 28,5%, respectivamente). A AUC plasmática aumentou
de maneira menor do que proporcional à dose.
A biodisponibilidade absoluta de linagliptina é de aproximadamente 30%. Uma vez que a administração
concomitante de uma refeição calórica e hiperlipídica com linagliptina não tem efeito clinicamente
relevante sobre a farmacocinética, linagliptina pode ser administrada com ou sem alimento.
Distribuição
Como resultado da ligação tecidual, o volume de distribuição aparente médio no estado de equilíbrio após
uma dose única intravenosa de 5 mg de linagliptina a sujeitos saudáveis é de aproximadamente 1110 litros,
indicando que linagliptina é extensivamente distribuída aos tecidos. A ligação de linagliptina a proteínas
plasmáticas é dependente da concentração, reduzindo de aproximadamente 99% em 1 nmol/L para 75-89%
em ≥30 nmol/L, refletindo a saturação da ligação à DPP-4 com a concentração aumentada de linagliptina.
Em concentrações altas, onde a ligação à DPP-4 é completamente saturada, 70-80% de linagliptina se ligou
a outras proteínas plasmáticas além da DPP-4, portanto, 20-30% não estavam ligados no plasma.
Biotransformação
O metabolismo desempenha um papel secundário na eliminação de linagliptina. Após uma dose oral de 10
mg de [14C] linagliptina, apenas 5% da radioatividade foi excretada na urina. O principal metabólito com
uma exposição relativa de 13,3% de linagliptina no estado de equilíbrio foi farmacologicamente inativo e,
assim, não contribui para a atividade inibitória de DPP-4 plasmática pela linagliptina.
Eliminação
As concentrações plasmáticas reduziram de maneira pelo menos bi